Nem toda suspeita de fratura pode confirmar-se — mas toda investigação bem-feita da anatomia radicular complexa pode revelar muito mais do que o esperado.
Neste caso, o exame tomográfico com FOV pequeno afastou a hipótese inicial de fratura no 31, mas trouxe à luz um achado anatômico relevante:
– Dois condutos radiculares (vestibular e lingual) com configuração de bifurcação no terço médio e confluência no terço apical, partindo de uma única embocadura.
– Lesão endo-periodontal severa, com perda de inserção dentária, reforçando o caráter misto da origem da lesão.
Para o endodontista, essa leitura tridimensional não apenas descarta a fratura, mas também direciona a abordagem, considerando o real cenário anatômico e periodontal.
Na Uniero, investimos em tomografia de alta definição e protocolos direcionados para a Endodontia — para que cada exame entregue dados que realmente sustentam a conduta clínica.