Na rotina clínica, os desafios nos diagnósticos endodônticos complexos são frequentes, principalmente em elementos dentários com anatomias complexas. Como por exemplo, no caso que trouxemos hoje, do elemento 16.
A presença de múltiplos condutos radiculares e variações anatômicas pode dificultar o diagnóstico e o tratamento adequado. Dessa forma, colocando em risco a saúde do paciente e comprometendo o sucesso terapêutico a longo prazo.
No caso do elemento 16, a tomografia de alta resolução desempenhou um papel essencial ao revelar quatro condutos radiculares (MV1, MV2, DV e P), com destaque para o MV2, que não havia recebido tratamento endodôntico. Esse detalhe, muitas vezes invisível em exames bidimensionais, foi determinante para o planejamento clínico adequado. Desse modo, mostrando que o MV1 e o MV2 possuem embocaduras, trajetórias e forames independentes. Além disso, a tomografia mostrou uma fratura coronária se estendendo para o terço médio da raiz palatina, acompanhada de extensa rarefação óssea. Em suma, o que indica uma possível complicação já em estágio avançado.
Sem a tomografia, a fratura coronorradicular e a ausência de tratamento no MV2 poderiam passar despercebidas. Portanto, resultando em complicações graves, como a progressão da rarefação óssea, perda do elemento dentário e a necessidade de intervenções mais invasivas no futuro.
Na Uniero, oferecemos tomografias de alta resolução que garantem diagnósticos precisos, essenciais para o sucesso dos tratamentos endodônticos. Conte com nossa equipe para proporcionar um atendimento de excelência aos seus pacientes.