




O teste de vitalidade pulpar é essencial na avaliação endodôntica, fornecendo informações clínicas que direcionam a tomada de decisão. No entanto, em alguns casos, a resposta do teste pode ser inconclusiva ou levantar dúvidas sobre a real condição do dente.
É nesse momento que a correlação entre o exame clínico e a tomografia de alta resolução se torna fundamental. Desse modo, o envio da informação sobre o teste de sensibilidade realizado no consultório permite ao radiologista associar os achados tomográficos com o histórico clínico, assim, proporcionando uma interpretação mais precisa da condição pulpar e periapical.
Quando a tomografia complementa essa avaliação?
Veja situações em que a CBCT pode ser determinante na definição da conduta endodôntica:
Resposta reduzida ou ausente no teste, mas sem sinais evidentes na radiografia
O dente não responde ao teste térmico ou elétrico. Necrose pulpar? Nem sempre.
A tomografia pode revelar calcificação dos condutos, onde a deposição de dentina reduz a resposta ao teste sem que haja infecção ativa. Dessa forma, diferenciar esses casos evita diagnósticos errôneos e tratamentos desnecessários.
Teste alterado, mas sem lesão visível na radiografia
Em suma, quando há suspeita de necrose, mas a radiografia não mostra alterações, a CBCT pode revelar espessamento do ligamento periodontal, rarefação óssea inicial ou áreas de reabsorção óssea incipiente que passam despercebidas no exame bidimensional.
Resposta inconsistente ao teste após trauma dentário
Em síntese, dentes traumatizados podem apresentar alterações transitórias ou permanentes no teste de vitalidade. A CBCT auxilia na identificação de fraturas radiculares ocultas, reabsorção inflamatória ou alterações periapicais não evidentes na radiografia, fornecendo informações cruciais para o prognóstico do dente.
Lesão periapical sem correlação com o teste de vitalidade
Se um dente aparentemente hígido no teste clínico apresenta uma lesão periapical, a CBCT pode ajudar a identificar canais acessórios não tratados, fendas radiculares ou envolvimento de estruturas adjacentes, justificando o quadro inflamatório.
Portanto, na Uniero, valorizamos a integração entre clínica e imagem para garantir diagnósticos confiáveis e planejamentos mais previsíveis!